domingo, 9 de setembro de 2007

O Homem do Ano (Man of the Year )


Sinopse: Tom Dobbs, um comediante que faz sucesso com um programa de entrevistas brinca com o fato de ser cancidato a presidente. E quando decide candidatar-se realmente à presidência, com a intenção de soltar o seu humor corrosivo no retórico discurso dos políticos "em ascensão", acontece algo extraordinário – ele ganha as eleições!

Título Original: Man of The Year
Gênero: Comédia
Tempo de Duração: 115 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2006
Direção: Barry Levinson
Roteiro: Barry Levinson
Elenco: Robin Williams (Tom Dobbs), Christopher Walken (Jack Menken), Laura Linney (Eleanor Green) e Jeff Goldblum (Stewart).
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Comecei a ver o filme sem saber a sinopse e no começo tive três impressões: A primeira que o filme seria uma crítica ao povo Americano, que elege qualquer um. A segunda aos Políticos e Partidos Americanos. E a terceira que mostraria como o "mercado" poderia eleger quem ele quisesse, na verdade é uma crítica aos sistemas eletrônicos.

O filme na verdade é um pouco dos dois primeiros, mas sem nunca chegar a fundo em nenhum dos temas, mas consegue cumprir seu papel de criticar através de uma comédia inteligente e refinada. A terceira é uma estória paralela para unir Williams e Linney, e mostrar que no mundo ainda existe gente honesta.

A parte do debate dos políticos sérios com o concorrente comediante (Williams) é a parte alta do filme. Uma cena espetacular, em que o comediante simplesmente fala com a voz do povo tudo o que as pessoas pensam, mas não conseguem falar. Ali Williams deu um show de interpretação no seu melhor estilo, com caras e bocas, mas passando uma seriedade incrível.

O elenco ainda conta com a espetacular atriz Laura Linney, talvez você não a conheça de nome, mas é só olhar o rosto que você vai lembrar de muitos filmes dela, pois ela sempre é um espetáculo de interpretação.

Um filme que poderia ser mais crítico se focasse em 1 só tema, mas que merece ser retirado da prateleira na locadora.

Até,
André C.
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É engraçado como o André sempre enxerga coisa demais em um filme, eu posso resumir o filme em: comédia que tenta ser uma crítica aos políticos em geral.

O problema é que eu acho que o filme nunca chega a ser realmente uma crítica, fica naquela de querer mostrar um final feliz e politicamente correto.

Claro que na parte do debate a crítica foi direta aos políticos do mundo inteiro, pois o comediante Tom Dobbs (Robin Williams) faz uma pergunta simples: Quem dá milhões para campanhas de políticos, dá de graça? E eu e você que somos apenas uma pessoa no meio de bilhões, damos o que? Votos, apenas votos.

O filme é bom, mas parece que falta alguma coisa. E a história do erro dos computadores, para mim, é desnecessária e estraga o foco principal.

Abraços,
Alexandre Q.

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